domingo, 24 de fevereiro de 2013

Power Dance - É dançando que a gente se entende...

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Power Dance: é dançando que a gente se entende!Power Dance: ¡Bailando las personas se entienden!
 Lazer e Educação, Natureza e Cultura
Departamento de Pós Graduação da Educação Física
UNESP – Rio Claro – SP
Caroline de Miranda Borgescarol_line.Miranda@yahoo.com.br(Brasil)


 
Resumo
          A técnica do Power Dance, ainda em desenvolvimento e pesquisa, se prende a expressões corporais e danças ritmadas desenvolvidas pelo instrutor que se posiciona logo à frente dos alunos e tem o papel de espelho, ele que coordena os movimentos e ritmos. O conjunto de movimentos coreografados é de forma simples, alegre e descontraída que muda a todo o momento, sempre observando o trabalho localizado e separado dos músculos.  Durante as aulas o batimento cardíaco desenvolve freqüências variadas de acordo com o ritmo e com a dificuldade da coreografia. Para os alunos quanto maior o tempo de aula, melhor o preparo físico, cardiovascular, alongamento e postura, já que a técnica corporal da dança é repassada dia-a-dia no durante a prática da dança.
          Unitermos: Power Dance. Danças.
 
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 14 - Nº 132 - Mayo de 2009
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    Atualmente a discussão sobre dança e metodologia de ensino proporciona uma melhor integração entre lados diferentes da formação do profissional de dança, àquele que vem das academias e de cursos como o da Royal Ballet school, por exemplo, e por outro lado, daquele advindo da universidade com práticas esportivas e com um estudo corporal estruturado. Um dos aspectos de diferenciação existente é dado ao termo pesquisa que, no dia-a-dia das escolas e academias seria mais uma questão prática, onde bailarinos e coreógrafos pesquisam a movimentação, figurino e contextos do espetáculo, enquanto que nas universidades, o caráter da palavra pesquisa é acadêmico, ou seja, a investigação não se prende, apenas, ao campo da movimentação, podendo se desdobrar num estudo histórico, antropológico, sociológico, etc. (Caminhos da Dança – Fórum Campinas, 2008).
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    De acordo com a Doutora em Artes pela Universidade de Paris, Márcia Strazzacappa, isso pode ser explicado no que diz respeito, principalmente, à dança contemporânea, por se impor no cenário artístico atual, sem que ainda tenha, ao contrário do ballet clássico, por exemplo, sofrido um processo de classificação ou de autodefinição. A liberdade de movimentos, a espontaneidade, a falta de limitação no que diz respeito à idade, formação corporal e habilidades física, faz dessa modalidade de dança, uma forma prazerosa de desenvolver um exercício cardiovascular com coordenação motora sem qualquer preocupação com posturas corporais específicas, técnicas severas de alongamentos e equilíbrio. Muitas de nossas verdades só emergem depois que assumimos graves compromissos com nossas mentiras (Távola, 1983), a dança traz para o praticante uma redescoberta de ideais, novos limites e retira da rotina do dia-a-dia suas frustrações e insucessos. A Dança trabalha contra o stress e revela valores essenciais para a convivência mútua já que todo o trabalho é realizado em grupo.
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    A técnica do Power Dance, ainda em desenvolvimento e pesquisa, se prende a expressões corporais e danças ritmadas desenvolvidas pelo instrutor que se posiciona logo à frente dos alunos e tem o papel de espelho, ele que coordena os movimentos e ritmos. O conjunto de movimentos coreografados é de forma simples, alegre e descontraída que muda a todo o momento, sempre observando o trabalho localizado e separado dos músculos. Durante as aulas o batimento cardíaco desenvolve freqüências variadas de acordo com o ritmo e com a dificuldade da coreografia. Para os alunos quanto maior o tempo de aula, melhor o preparo físico, cardiovascular, alongamento e postura, já que a técnica corporal da dança é repassada dia-a-dia no durante a prática da dança. Chama-se de técnica um ato tradicional eficaz, não há técnica e tampouco transmissão se não há tradição e é nisso que o homem se distingue sobretudo dos animais: pela transmissão de suas técnicas e idéias. (Albuquerque, 2001).
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    Segundo Nicholas Perricone (O Fim das Rugas, 2001) os exercícios físicos são uma parte essencial de qualquer programa antienvelhecimento e seria a maneira mais rápida de devolver à pele um brilho mais saudável e reduzir a gordura corporal. Por isso do grande sucesso do Power Dance dentro da faixa etária após os 40 anos, onde a preocupação com a beleza e o envelhecimento está mais presente. Para estimular os alunos obesos e diabéticos, os exercícios dançantes melhoram a circulação, ajudam a utilizar melhor os nutrientes e manter os níveis de açúcar no sangue estabilizados. Traz a possibilidade de mostrar suas habilidades e de se soltar para movimentos até então escondidos, revelando uma liberdade e prazer sem precedentes com resultados físicos e psíquicos muito positivos.
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    Uma tarefa que pesquisadores tem pela frente é separar as diferenças significativas entre as técnicas de condicionamento físico realizada por preparadores e professores de educação física e técnicas desenvolvidas por escolas de ballet e dança contemporânea, já que ambas são comprovadamente eficazes quanto ao seu propósito mas direcionado a um público específico. Por que então não unir ambas as técnicas para desenvolver uma metodologia funcional criada para todos? As pesquisas na área de dança e de educação física evidenciam com a maior clareza que esses métodos oferecem um poderoso meio de despertar a capacidade interior dos alunos para que participem da sua própria evolução física e mental. (Goleman, 1999).
Referências
  • ALBUQUERQUE, L.M.B. Fragmentos para uma Sociologia do Corpo – Motriz, 2001
  • BERNARDES, H. Chique é ser saudável, HLB Editora, 2003.
  • CAMPOS,V.F. Gerenciamento pelas Diretrizes, QFCO, 1996.
  • COBRA, N. A Semente da Vitória, 67ª Edição, SENAC, 2004.
  • GOLEMAN, D. A Arte da Meditação, Sextante, 1999.
  • LUCENA,C.T. GUSMÃO, N.M.M.,Discutindo Identidades,São Paulo: Humanitas/CERV, 2006.
  • MAUSS, M. As Técnicas Corporais. Sociologia e Antropologia, São Paulo:EPU, 1974.
  • PERRICONE, N. M.D. O Fim das Rugas, Editora Campus, 2001.
  • QUEIROZ,R.S. As Invenções do Corpo: Modernidade e Contramodernidade, Motriz, 2001.
  • QUEIROZ, R.S., O Corpo do Brasileiro: Estudo de Estética e Beleza, São Paulo, SENAC, 2000.
  • SOUZA, M.I.G.M.V. A Dança (in) Dicionário Crítico do Lazer, (ORG), GOMES, C.L., Autentica, 2004.
  • TÁVOLA, A. da, Do Amor Ensaio de Enigma, Nova Fronteira, 1983.
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